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Defesa do Loteamento Maria Vieira rebate Marcelo Kumaru e contesta acusações sobre descarte do esgoto na Manhosa


A polêmica envolvendo os problemas de esgotamento sanitário no Loteamento Maria Vieira, em Santa Cruz do Capibaribe, ganhou um novo capítulo neste fim de semana. Após declarações do secretário Marcelo Kumaru, atribuindo aos proprietários do loteamento a responsabilidade pelo despejo de dejetos no Açude da Manhosa, a defesa do empreendimento se pronunciou publicamente e contestou as acusações.

A resposta veio por meio da advogada Laís Vasconcelos, que comentou diretamente o vídeo divulgado pelo secretário nas redes sociais. Segundo ela, os proprietários do loteamento nunca receberam qualquer notificação oficial por parte da prefeitura referente à questão do saneamento.

“Marcelo, gostaria que você mostrasse a notificação do loteamento, até hoje nunca recebemos nenhuma”, afirmou a advogada.

Ainda de acordo com Laís Vasconcelos, os responsáveis pelo Loteamento Maria Vieira vêm tentando regularizar a situação do esgotamento sanitário, não apenas do loteamento, mas de toda a área da Manhosa. Ela ressaltou que o problema atinge vários bairros do município, cujos esgotos também deságuam no açude.

A advogada também criticou a atuação de Marcelo, alegando lentidão e entraves administrativos no processo de regularização.

 “Estamos tentando regularizar tanto essa situação como a da Manhosa como um todo, no entanto a secretaria tem sido extremamente lenta e cria obstáculos para que isso aconteça”, declarou.

Outro ponto levantado pela defesa é que os responsáveis pelo loteamento teriam recorrido às redes sociais por não obterem respostas por meio dos canais institucionais.

“Infelizmente temos que tratar problemas nas redes sociais porque é onde lhe encontramos”, completou.

Laís Vasconcelos também cobrou publicamente que o secretário responda ao pedido de regularização da obra na Manhosa, que, segundo ela, tramita há mais de três anos, e negou qualquer intenção dos proprietários de provocar o esvaziamento do reservatório.

“Secar o reservatório da Manhosa nunca foi a intenção dos donos do loteamento”, enfatizou.

Enquanto prefeitura e defesa do loteamento trocam acusações públicas, moradores do Loteamento Maria Vieira seguem convivendo com a fedentina e os transtornos causados pelo esgoto a céu aberto, aguardando uma solução definitiva para um problema que já se arrasta há anos e envolve questões ambientais, administrativas e de saúde pública.

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